A mídia vem divulgando largamente as constantes agressões de estudantes contra o patrimônio escolar e a professores. Isso nos parece distante, já que residimos em uma cidade tida de interior e pacata. Mas não é bem assim.
Aqui
A impressão que o povo tem em relação aos Direitos Humanos é de que foram feitos para proteger os criminosos. Se alguém já viu um comissário dos Direitos Humanos visitar uma família que perdeu um ente querido em assalto ou rebelião prisional, por favor me apresente o caso e, em público, me redimirei. No entanto, processam o Estado contra maus tratos a prisioneiros, a bandidos, processam policiais que revidam à altura à criminalidade, reclamam de superpopulação nas cadeias públicas, enfim, reclamam e processam sempre a favor de melhores condições para os bandidos que nos prendem em casa e querem ou estão em liberdade.
Esta mesma impressão estamos criando do ECA. Hoje é mais fácil trocar, transferir um professor do que punir um aluno que agride este mesmo professor. Não se pode colocar um aluno para fora de classe. Não se pode mandar o aluno embora antes do término do horário letivo. Expulsar então é uma utopia. O professor que tomar uma atitude mais enérgica, nem estou referindo a punição física, mas pura e simplesmente um grito que seja, é processado pelos “grandes” comissários do ECA, pelo Conselho Tutelar e com aval e conivência do Juizado de Menores. Que autoridade pode exercer então o professor?
Diante da Constituição Brasileira, todos são iguais. Mas diante destas entidades, todos os alunos são superiores ao professor. O professor é um reles fantoche diante de uma sala de aula. Foi o tempo em que estudar em uma escola de disciplina rígida, como as militares e de “freiras”, era motivo de orgulho para os pais e as vagas em tais entidades eram disputadas. Hoje, a escola que presta, tanto para os pais como para o governo, é aquela que mais aprova alunos, chegando ao cúmulo de termos em nossa rede de ensino municipal alunos que entram no Ensino Médio classificados de semi-analfabetos. Parece mentira, mas é verdade.
Quando os professores serão considerados pelo ECA, Conselho Tutelar, Juizado de Menores e pais como seres com direitos à dignidade, hombridade e principalmente de respeito?
Este é um grito de um professor: CHEGA DE ACHAREM QUE O PROFESSOR NÃO MERECE CONSIDERAÇÃO.
Com a palavra, os órgãos citados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário