sexta-feira, 30 de julho de 2010

AMOR


Ah! O amor!
Por séculos e mais séculos tenta-se explicar o amor. Quando mais é tentado, mais se descobre que o amor não tem explicação.
É simples e ao mesmo tempo complicado.
Destrói o que ele mesmo destrói. E depois reconstrói.
Corrói, machuca, dilacera o coração dos românticos. É condenado, absolvido. Odiado e amado.
Isso é o amor.
Como explica o que se sente por uma pessoa que mal passa em nossas vidas e nos arrasta para loucuras que não têm medidas. Que nos leva às alturas e depois nos solta sem para-quedas. Em queda livre, nas asas da desilusão.
Isso se chama amor.
Não pede licença. Entra sem bater. Toma conta e se apodera de tudo e todos. Ocupa espaços onde menos imaginávamos existir. Não há frio. Não há amor. Não distância. Mas há saudade. Um beijo, um afago, um olhar. Qualquer coisa serve para lhe dizer: Eu te amo!
Isso é o amor.
Que o amor seja eterno enquanto dure! Vinicius que me perdoe. Que o amor seja eterno enquanto você existir, meu amor!
Isso é o amor.
Não se explica. Se sente.
Não fala. Não ouve. Mas traduz tudo, tudo, tudo!
Isso é o amor.
Como explicar um sentimento que nos leva a nos aproximarmos de uma pessoa que tomará nosso espaço, nossa atenção? Com quem escreveremos um capitulo de nossas vidas, que jamais será apagado. Será eternizado sem qualquer mudança?
Isso é o amor.
Que venha esse bichinho esquisito contaminado de sensações adversas e gostosas. Quero sentir e fazer você sentir que as nuvens estão aos nossos pés e as estrelas em nossas mãos. A noite nos aguarda e quero saber, sentir que jamais passará. Que seja eterno como o amor enquanto você existir nos meus braços, no meu olhar, no meu viver!
Isso é o amor.
Não tente explicar o amor. Não tente lutar contra o amor. Não tente modificar o amor. Pois ele, o amor, é inexplicável, invencível imutável.
Isso é o amor.
Alguém, um dia, em um lugar, em um momento, no tempo certo chegará a você como chegou para mim e para muitos outros eternos românticos amados e amantes. O amor não avisa. Ataca.
Isso é o amor.
Filósofos tentaram e vão continuar tentando explicar o amor. Em vão.
A ciência jamais chegará perto do que pode ser essa sensação arrebatadora.
Porque isso simplesmente é o amor.
Intocável.
Luar, campo, paisagens ou mesmo entre quatro paredes. O que importa é que o amor está no ar para ser aspirado com sua bactéria contagiante.
Jogar-te-á na cama se não correspondido. Será dolorido e jurará que jamais se entregará para essa febre chamado amor. Podes jurar, mas nunca diga nunca. Porque isso é o amor.
Vai. Aproveite esse momento. Eternize esse instante. Seja feliz enquanto ame. Grite, chore, ria, corra, ande, faça tudo por esse amor. Não deixe que passe segundos de vida sem sentir o que é o amor. Não espere. Não chame. Receba. Doe-se. Se entregue. Ame e será amado.
Isso é o amor.
Diga eu te amo sem medo de ser feliz. Sem hipocrisia. Com sentimento. Do fundo do seu coração. Deixe a razão de lado e embarque nas asas da emoção. Porque o amor não tem explicação. Como não tem ridículo para o que ama.
Isso é o amor.
Não precisa dar satisfação. Nem desculpas para amar.
Isso simples e puramente é o amor!
Minha linda Cy, eu te amo!

terça-feira, 27 de julho de 2010

O MEDO

O medo é uma reação em cadeia no cérebro que tem início com um estímulo de estresse e termina com a liberação de compostos químicos que causam aumento da freqüência cardíaca, aceleração na respiração e energização dos músculos. O estímulo pode ser uma aranha, um auditório cheio de pessoas esperando que você fale ou a batida repentina da porta de sua casa.
Esse sentimento de medo não é por todo mal. O medo nos faz reconhecer nossos limites e quando estamos prestes a ultrapassar esses limites uma luzinha amarela pisca em nosso cérebro como quem diz: “opa, será que é isso mesmo que devo fazer?” Mas por que sentimos medo?
Se não tivéssemos medo, não teríamos nenhum receio de carros em alta velocidade, de animais venenosos e de doenças contagiosas. Tanto nos seres humanos como nos animais, o medo tem por objetivo promover a sobrevivência. Com o decorrer do tempo, as pessoas que sentiram medo, tiveram mais pressão evolutiva favorável.  O instinto de sobrevivência então fala mais alto que qualquer outra coisa e isso é fruto do medo. O medo "normal" vem de estímulos reais de ameaça à vida.
Além dos perigos iminentes e reais, nossos temores podem aparecer por causa das associações que fazemos ao longo da vida. Por exemplo, uma criança que teve sua casa destruída durante uma tempestade pode sentir-se ameaçada por uma tragédia toda vez que chover intensamente. Querendo ou não, sua mente fará essa relação. Ou pessoas que passaram por muitas privações quando crianças e que não tinham o que comer, ou "brigavam" com os irmãos pela comia, pode desenvolver uma tendência de comer exageradamente, como se sentissem, ainda que inconscientemente, medo de passar fome novamente ou então para compensar aquilo que não tiveram.
Isso pode ocorrer. Nossa mente inconsciente é atemporal: não tem passado nem futuro. É como se tudo estivesse sendo vivenciado no momento presente. Não há discernimento do que aconteceu, o passado e o presente se misturam. O medo de que não vai conseguir é muito comum e acaba interferindo diretamente na auto-estima, no amor-próprio e na autoconfiança. Uma pessoa que não age por medo de não conseguir, não acredita em sua capacidade e, assim, está perdendo também a oportunidade de reverter todo esse quadro.
Afirma-se que o medo é o maior inimigo do homem. O medo está por trás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado, do futuro, da velhice, da loucura e da morte. O medo é um pensamento em sua mente e você tem medo dos seus próprios pensamentos.
Todos os seres humanos têm medo. O medo é uma defesa que nosso organismo usa para nos defender. É o medo que proporciona energia para reagir diante do perigo. Uma pessoa sem medo poderia sofrer muitos acidentes.
Portanto, para superar o medo é preciso se conhecer melhor, saber até onde pode ou não ir, conhecer seus próprios limites. Encarar desafios faz parte da superação desse sentimento que assola inúmeras pessoas e "nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." (William Shakespeare)
Se ganha forças, coragem e confiança a cada experiência em que enfrentamos o medo. Temos que fazer exatamente aquilo que achamos que não vamos conseguir. Se tivermos medo de tentar, estamos assinando nosso atestado de incompetência. Como saberemos que não conseguiremos se não tentarmos?
No fundo é necessário sabermos que o outro lado de todo o medo é a liberdade.
 
Visitantes adquiriram informação e conhecimento!